O caloiro e o medo da Praxe: Razão ou Teimosia?

As tarefas da praxe são indicadas aos caloiros pelos alunos mais antigos na escola (veteranos, doutores e semi-doutores).

O caloiro deve obedecer sem resmungar. É claro que se vires que a tarefa proposta é ofensiva ou violenta podes sempre dizer que não fazes, e explicas as tuas razões, até porque a praxe não pode incluir tarefas desse tipo.

Evita entrar em confrontos directos, pois não te vai ajudar em nada. Tenta não fazer grandes ondas, mas deves defender-te.

 

São muitas as tarefas que te podem pedir para fazer, mas as mais comuns e mais divertidas são:

 

Pinturas: Ter o nome da escola escrito a batom na testa e pinturas na cara.
Concurso de pintura de unhas. Consiste em pintar as unhas de forma original. Vale tudo, até esmalte debaixo da unha!

 

O caloiro sinaleiro : O caloiro é posto na rua a arrumar carros.

 

Olha o iogurte (Olha o aviãozinho): O caloiro vendado tem numa mão, um iogurte e na outra mão, uma colher à sua frente está um outro caloiro vendado. O caloiro que tem o iogurte vai ter de dar a comer ao outro.

 

Praxe da Formiga: Colocar uma formiga numa mesa e o caloiro deve mata-la com gritos.


Padrinho / Madrinha: Cada caloiro terá que escolher (de livre vontade) um padrinho ou madrinha. Este tem a função de proteger, dar apontamentos, cábulas e dicas. Não aceites ofertas tipo, "queres ser meu afilhado?" pois essa escolha deve ser feita de livre e espontânea vontade.

 

Como podes ver, a praxe não é nada do outro mundo. Aceita-a e verás que ganharás muitos amigos.

Não vale a pena entrar em conflitos só porque te querem pintar as unhas, ou porque achas que a praxe não tem piada nenhuma.

Aceitar a praxe é meio caminho andado para a tua integração.

É um ritual, e lembra-te que para o ano serás tu a praxar os novos alunos.

 

Aproveita, porque a praxe, quando é bem feita, é muito divertida